O Partido dos Trabalhadores (PT) foi derrotado em uma ação movida contra pastores da igreja Assembleia de Deus, assim como contra o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), os quais foram acusados pela sigla de fazer campanha antecipada pelo atual chefe do Executivo.
O PT acusou o deputado federal Sóstenes Cavalcante, Adavilso Azevedo da Costa e o pastor Welligton Júnior, de campanha antecipada pró-Bolsonaro durante a 45ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), em Cuiabá (MT).
Na cidade, houve também uma ‘motociata’ em apoio ao presidente da República. Contudo, a Ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral, indeferiu o pedido do PT contra os acusados, afirmando que não há provas sobre irregularidades eleitorais durante o evento.
A magistrada entendeu que não houve, na ocasião, qualquer pedido de votos para o presidente, o que é vedado pela legislação eleitoral. Por outro lado, a mera manifestação de apoio a políticos específicos não é considerada crime.
“Ante o exposto e tendo em vista a ausência de pedido explícito de voto e de utilização de meios considerados proscritos pela legislação eleitoral, afasto, nos termos do art. 36-A da Lei nº 9.504/1997, a imputação de propaganda eleitoral antecipada e, nos termos do art. 36, § 6º, do RITSE, julgo improcedente a presente representação”, afirmou a ministra do TSE, segundo a Comunhão.
Para a vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos-SP), a ação movida pelo PT seria fruto de um viés autoritário e anticristão. Ela usou as suas redes sociais para alertar os cristãos sobre esta iniciativa.
“Essa é a sanha totalitária e anticristã do Partido dos Trabalhadores e do ex-presidiário Lula”, afirmou a vereadora do Rio de Janeiro, argumentando que “a igreja precisa se posicionar contra esses servos da mentira, não podemos aceitar que invadam os nossos templos e ataquem judicialmente nossos líderes. Igreja, o PT odeia o cristianismo!”